Cães mortos não ladram – ou será que ladram? Pessoas mortas não dançam – ou será que dançam? Este espectáculo é uma comédia negra que fala duma família que tem um problema bastante sério. É uma família que tem uma maneira própria e especial de lidar com a perda dum ser amado. Uma família despedaçada e partida ao meio pela tragédia mas finalmente reunida…
Criação Coletiva
Direção: John Mowat
Elenco: Jorge Cruz, Marta Cerqueira e Tiago Viegas
Assistente de direção: Katrina Brown
Gravação e Edição áudio: Tiago Cerqueira
Cenografia: Kevin Plum / Produção: Tânia Melo Rodrigues
Tradução de textos: Carole Garton
Iluminação: Luís Moreira e Paulo Cunha
Duração: 60min
Recomendação etária: 12 anos
"John Mowat, o encenador, considera que “Cão que morre não ladra” é a peça mais encharcada de “humor negro” da história da Companhia. Pela lógica é a mais surrealista mas, por ironia, é também aquela em que as personagens são mais realistas…"
"…Nesta peça, que mantém o imaginário teatral delirante de Mowat, o encenador inglês desvia-se da linguagem do teatro físico para mergulhar num teatro de texto, ainda que a sua efectividade e cruel capacidade de credibilidade realista seja possível por via por via do extraordinário trabalho físico dos interpretes."
"…nunca houve família mais propensa a soluções tão estupidamente radicais como a desta absurda e um bocadinho comovente história, encenada por John Mowat num espectáculo talvez um pouco mais hilariante do que o costume. … É, não haja dúvidas, uma história de redenção, onde o que realmente encanta é a precisa e desenvolta interpretação – e embora não seja geralmente justo, qualificado e equilibrado como é este elenco, destacar um actor, o cadáver criado por Marta Cerqueira é uma personagem impossível de esquecer."
"Aconselho-vos a que não percam. Abram os olhos e os ouvidos o máximo que puderem, deixem-se enternecer e espantar pelo imenso talento dos actores, pelo excelente trabalho de toda uma equipa que o espectáculo revela, deixem-se impressionar até ao riso pelas momices e expressividade dos intérpretes, às vezes actores, às vezes contorcionistas, às vezes palhaços, mas deixem-se impregnar pela imensa sabedoria que a desconcertante crueldade indicia, pela realidade que apenas o riso consegue denunciar com esta dureza: a realidade familiar como palco clandestino da morte da verdade, da coragem, da vida e do amor."
"John Mowat, o encenador, considera que “Cão que morre não ladra” é a peça mais encharcada de “humor negro” da história da Companhia. Pela lógica é a mais surrealista mas, por ironia, é também aquela em que as personagens são mais realistas…" Cláudia"John Mowat, o encenador, considera que “Cão que morre não ladra” é a peça mais encharcada de “humor negro” da história da Companhia. Pela lógica é a mais surrealista mas, por ironia, é também aquela em que as personagens são mais realistas…"