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As Formigas

2024

“E se todos se recusassem a fazer a guerra?”

“As Formigas” tece o retrato de soldados, uns “pobres diabos” combatentes em
plena zona de conflito, onde, numa narrativa delicada, “inocente”, o cenário bélico
questiona a essência de sua humanidade. Como Gandhi proclamou com
veemência, “A guerra é o maior dos tormentos que afligem a humanidade; é a mãe

de todas as misérias.”

Enquanto, no meio do caos e da loucura, persistem na busca de uma normalidade
frágil entre os embates brutais, esses guerreiros testemunham a lama, a morte
onipresente, a devastação que tudo consome e o desespero que permeia o campo
der batalha. São compelidos a questionar, como sussurrado pelo absurdo marcial,
“o sentido de suas existências num mundo à mercê da irracionalidade guerreira.”

“As Formigas” emerge como um brado de repúdio à guerra e à desumanização,
como um lembrete angustiante da fragilidade humana diante da brutalidade do

campo de batalha.

Créditos

Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação – José C. Garcia
Coreografia – Maria Radich
Interpretação – Bruno Pardo, Jorge Cruz,
Pedro Diogo e Pedro da Silva
Assistência de encenação – Leandro Araújo
Progenitor Sonoro – Rui Rebelo
Desenho de Luz – José C. Garcia
Direcção de Produção – Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico – Sílvio Rosado
Figurinos – Glória Mendes

Audiovisuais – Frank Saalfeld e Frederico Moreira
Comunicação – Cristina Carvalho
Voz Off Spot Promocional: Rui Santos

Críticas

  • Na Tenda do Chapitô, há uma pérola teatral que faz uma potente reflexão sobre a irracionalidade das guerras, esse movimento absurdo de arrasamento e, muitas vezes, de extermínio, invariavelmente alicerçadas em interesses desumanizantes, reflexo da incompetência ou da indisposição para o diálogo entre aqueles que se acham detentores soberanos de um poder que a tudo justifica.

     

    Marcelo Costa