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Drákula

2008
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Dr. Jonathan Harker, um célebre dentista inglês é chamado de urgência a Transilvânia. Ao chegar ao castelo do seu cliente depara-se com um vasto espólio de doenças e estranhos hábitos de dieta e higiene oral: queda de dentes, gengivite, mau hálito e uma acentuada ausência de vitamina D. No regresso a Londres, sucedem-se incidentes ainda mais perturbantes: o conde não consegue abandonar os seus hábitos perversos, nem a sua particular preferência por certos grupos de sangue. Nada parece detê-lo. Sem alternativa Dr. Harker pede auxilio ao seu colega e amigo Prof. Van Helsing – o grande Vampirologista. Entre A positivo e RH negativo, o romance, o suspense e o drama nas ruas sombrias de Londres. O renascimento do afamado Conde Drácula, para recuperar uma dentição que não resistiu à passagem dos séculos. O mito no seu sentido mais vampiresco…

Créditos

CRIAÇÃO COLECTIVA
Encenação JOHN MOWAT
Interpretação JORGE CRUZ, JOSÉ CARLOS GARCIA E TIAGO VIEGAS
Desenho de Luz PAULO CUNHA E JOCHEN PASTERNACKI
Carpinteiro NUNO SIMÃO
Produção TÂNIA MELO RODRIGUES

Críticas

  • "É riquíssimo, este teatro, e de infindáveis recursos, riqueza humana, recursos humanos. Quanto ao resto, entre cenários e adereços, temos três ou quatro caixotes, um banco ou dois (sei lá…) uma tábua e uns quantos chapéus. É tudo. Para um número infindável de personagens, lugares, situações. Esta é uma peça de teatro em que se chora a rir (convém não levar rímel). Sem dúvida. Mas isso, não sendo pouco, é o menos da peça. Há muito, muito, muito mais. Por detrás do riso, o coração, a contemplação, a ternura, a dor e o crescimento, a contenção e o siso. A sentir. E a ver."

    Risoleta Pinto Pedro
    risocordetejo.blogspot
  • "… O público não recebe passivamente uma informação, tem que estar activo na realização do espectáculo e deixar a sua imaginação fluir, tanto mais que a utilização de poucos recursos humanos e técnicos é apanágio dos espectácyulos da Companhia do Chapitô. Esta economia de recursos encontra justificação na crença absoluta de que “a escassez de recursos fomenta a criatividade e a inventividade da improvisação” porque a Companhia faz muita itinerância nacional e internacional … De forma resumida, “Drakula” é um espectáculo que “oscila entre o bizarro e o hilariante, temperado com a riqueza da simplicidade que caracteriza o trabalho da Companhia do Chapitô”"

    Ana Leonor Martins
    Revista Magazine Artes
  • "… Todo o trabalho é fundado numa sugestão de forte impacto visual, que convoca as mais diversas imagens e situações a partir de…quase nada, para além do corpo de actores. Interessa-me comunicar ideias visualmente e questionar como utilizaremos a linguagem”

    Cláudia Galhos
    Expresso
  • "… Profissionais como José Carlos Garcia, de uma expressividade e tempos cómicos apuradíssimos, Jorge Cruz, pleno de fisicalidade, e Tiago Viegas, singular nas diversas composições." ,

    Maria Inês Almeida
    Revista Time Out
  • "… a procura de um teatro que amplie a participação, como contraponto ao clássico teatro de repertório e literário. A Companhia resgata a importância do actor como instrumento ao serviço da arte, com tudo o que ele tem: corpo, voz, conhecimento e criatividade."

    Almerinda Romeira
    Correio da Manhã
  • "… Pontos fortes do espectáculo são, justamente, as deslocações, em que não apenas os três actores desempenham um sem número de personagens com uma desenvoltura impressionante, independentemente do sexo, nacionalidade ou condição social das mesmas, como se servem dos mais simples acessórios cénicos … Esta permanente recriação de personagens, lugares e ambientes é um dos aspectos interessantes e bem conseguidos de um espectáculo que é, todo ele, um modelo de criatividade e de invenção teatral… produzindo um delírio quase permanente de “nonsense” e de humor, feito, desfeito e refeito à vista do espectador, que não corre o risco de se aborrecer durante um só minuto."

    João Carneiro
    Expresso